João Pessoa Paraíba -

SINDFAZ/PB - Sindicato dos Servidores Fazendários do Estado da Paraíba

SINDFAZ-PB faz balanço das lutas empreendidas em prol dos Fazendários e divulga comunicado à categoria

SINDFAZ-PB faz balanço das lutas empreendidas em prol dos Fazendários e divulga comunicado à categoria

O SINDFAZ-PB por meio de um comunicado (abaixo) faz um balanço da luta empreendida junto à categoria. O texto exalta as batalhas travadas pela CRIAÇÃO DA CARREIRA PÚBLICA DO TÉCNICO FAZENDÁRIO.

Leia a íntegra do comunicado:

Lutamos… e vamos VENCER

O SINDFAZ-PB Sindicato dos Servidores Fazendários do Estado da Paraíba vem comunicar a todos os servidores e servidoras da SEFAZ-PB que a nossa luta e todo o trabalho voltado para a CRIAÇÃO DA CARREIRA PÚBLICA DO TÉCNICO FAZENDÁRIO, que começou há cerca de 10 anos, vem sendo intensificado a cada dia.

São inúmeras reivindicações, reuniões, pedidos de pauta com agentes dos poderes Executivo e Legislativo, seguidos de uma cobrança efetiva, inclusive dando publicidade a todas as ações implementadas pelo sindicato pela defesa dos interesses dos servidores.

Assim como outras categorias, a exemplo dos servidores do Detran-PB, dos professores, entre outras tantas, o SINDFAZ-PB está lutando por um objetivo em comum que, nos faz reconhecer como Técnicos Fazendários, categoria devidamente reconhecida e respeitada em outras unidades da Federação. Por isso exigimos nosso lugar e nosso espaço na gestão estadual.

Junto ao deputado estadual Raniery Paulino, único que abraçou nossa pauta, vamos trilhando uma política de diálogo, cobranças e muito trabalho, a exemplo de termos protocolado nosso pedido junto à Casa Civil do Governador e ao gabinete do secretário da SEFAZ-PB. Continuamos aguardando… e cobrando… uma posição mais concreta por parte do Governo do Estado.

Além do debate sobre a CRIAÇÃO DA CARREIRA PÚBLICA DO TÉCNICO FAZENDÁRIO junto à gestão da SEFAZ-PB, estamos também pleiteando uma melhoria e reajuste do vale-refeição/alimentação, inclusive com a mesma cobrança empreendida em outras pautas da categoria.
Estamos certos de ter a compreensão, reconhecimento e, principalmente, O APOIO da categoria e, temos fé em Deus que os nossos pleitos serão atendidos, de forma a contemplar todos os Técnicos Fazendários do Estado da Paraíba, pois nosso lema é LUTAR SEMPRE, DESISTIR JAMAIS !!!

Fazendários Unidos, categoria forte!

JUNHO VERMELHO E LARANJA: CAMPANHAS QUE SE COMPLEMENTAM

JUNHO VERMELHO E LARANJA: CAMPANHAS QUE SE COMPLEMENTAM

As duas campanhas abordam um tema muito importante, a doação. Neste momento de crise e isolamento social, que estamos enfrentando devido ao novo coronavírus, falar deste ato nunca foi tão importante. Mais do que nunca, sabemos que uma atitude pode mover o mundo.
E o reflexo da pandemia não está apenas na economia, na paralisação do comercial ou no isolamento social. Nesta nova realidade de “crise na saúde”, os estoques dos bancos de sangue das cidades brasileiras caíram significantemente.
Sabe-se até o momento, que a covid-19 não é transmitida por transfusão sanguínea. Por isso, o ato não coloca o doador em risco. Então se for sair de casa, que seja para fazer uma atitude positiva. Doe.

JUNHO VERMELHO: campanha de conscientização sobre a doação de sangue. Um gesto simples que salva até 4 vidas, em apenas uma doação.
No dia 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Data definida pela OMS – Organização Mundial da Saúde, em homenagem ao nascimento do imunologista Karl Landsteiner, responsável por descobrir os tipos sanguíneos.
Por isso, o mês foi escolhido para simbolizar a campanha.

Junho Laranja: mês da conscientização sobre anemia e leucemia

A campanha do mês de junho dirige-se à informação e prevenção sobre a saúde do sangue. Além de reservar um dia especialmente à importância da transfusão de sangue, o mês também traz em destaque duas das condições mais frequentes relacionadas ao sistema sanguíneo: a anemia e a leucemia. A anemia, apesar de muito frequente, ainda continua sendo um tema que traz muitas dúvidas à população. Já no caso da leucemia, ainda que menos frequente, também merece destaque por se tratar do principal câncer maligno da infância. 

As hemoglobinopatias podem ser estruturais, quando a hemoglobina produzida não funciona da forma adequada (ex.: doença falciforme), ou de produção, quando há uma redução na taxa de produção de hemoglobinas (ex.: talassemias).

Os sinais e sintomas da anemia variam de acordo com a intensidade do comprometimento de cada paciente e da doença que está por trás de cada caso. Em geral, uma pessoa “anêmica” pode apresentar um conjunto de sintomas que refletem a baixa quantidade disponível de glóbulos vermelhos na circulação sanguínea, configurando a chamada síndrome anêmica: fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental.           A hemoglobinopatia mais conhecida é a doença falciforme, que possui a anemia como o principal sinal da doença. 

A resolução da anemia, quando feita a curto prazo, pode ser feita pela reposição de sulfato ferroso, de vitaminas e por meio da transfusão sanguínea, mas elas possuem indicações muito específicas e não podem ser generalizadas. É importante reforçar e destacar que a anemia é apenas um sinal de que existe uma doença e que, portanto, necessita de uma investigação da causa que resultou na anemia.

leucemia é o câncer mais frequente em crianças e um dos mais comuns no mundo, com uma estimativa de 10.180 novos casos no Brasil em 2020 (dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA). Caracteriza-se como uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem exata desconhecida. Ela pode ser classificada em relação à velocidade de evolução (aguda ou crônica) e pelo tipo celular predominantemente afetado (linfoide ou mieloide). 

Sinais e sintomas da leucemia

O acúmulo de células defeituosas e o funcionamento inadequado da medula óssea podem levar a sintomas muito variados de acordo com o tipo e evolução da doença. Em geral, pode-se observar sintomas semelhantes à síndrome anêmica (fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental), mas há um comprometimento mais evidente relativo à redução dos glóbulos brancos, levando a uma maior suscetibilidade a infecções frequentes, febre, gânglios linfáticos inchados (“ínguas”), perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal (geralmente, pelo aumento do baço e fígado), dores nos ossos e nas articulações, entre outros.

Prevenção

Na maioria dos casos, não há um fator de risco que possa ser modificado e que, portanto, possa ser indicado como um fator prevenível. Os únicos fatores cientificamente comprovados que aumentam o risco de desenvolver a doença foram a exposição à radiação ionizante (em procedimentos médicos como radioterapia) e ao benzeno (substância encontrada na gasolina, na fumaça do cigarro e utilizado na fabricação de plásticos, lubrificantes, borrachas, tintas, detergentes, medicamentos e agrotóxicos). 

Diagnóstico e Tratamento

Por se tratar de um câncer, a detecção em sua fase inicial é fundamental para que haja uma maior chance de tratamento. No entanto, não há evidência científica que justifique a realização do rastreamento de leucemias na infância e, em geral, a investigação ocorre somente quando houver suspeita clínica. Em boa parte dos casos, ocorre na infância e o diagnóstico é iniciado com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de acordo com cada paciente.

Após a confirmação diagnóstica, diversas modalidades terapêuticas podem ser empregadas de acordo com os aspectos clínicos do paciente (idade, presença de outras doenças, capacidade de tolerar a terapia) e do subtipo da leucemia. O transplante de medula óssea não está indicado em todos os casos, mas pode ser necessário, bem como a quimioterapia, imunoterapia, entre outros.

 Fontes: laboratoriobehring.com.br  e  blog.saude.mg.gov.br

Agosto lilás: Estado disponibiliza rede de apoio à mulher vítima de violência na Paraíba

Agosto lilás: Estado disponibiliza rede de apoio à mulher vítima de violência na Paraíba

Agosto Lilás é uma campanha criada como parte da luta representada pela Lei Maria da Penha, sancionada em 07 de agosto de 2006, para combater e inibir os casos de violência doméstica no Brasil. Anualmente, o Agosto Lilás é celebrado como alerta à população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento da violência contra a mulher, incentivando as denúncias de agressão, que podem ser físicas, psicológicas, sexuais, morais e patrimoniais. Na Paraíba, as mulheres vítimas de violência contam com o apoio da Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Sexual (Reamcav), cujas instituições integrantes buscam manter um trabalho integrado e articulado para garantir amparo a elas.

A vítima pode buscar suporte em hospitais, delegacias, escolas, Centros de Referência da Mulher, Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). A abordagem é acolhedora e ajuda as vítimas a sair do ciclo de violência. A Secretaria do Estado da Saúde (SES), por meio da Vigilância Epidemiológica, mais especificamente do Núcleo de Doenças e Agravos não Transmissíveis, faz o acompanhamento das notificações compulsórias de violência contra mulher. Essas notificações servem como parâmetro para análise de dados e elaboração de estratégias de enfrentamento, além de ajudar a rede de apoio a alcançar as vítimas e oferecer o suporte necessário para evasão dessa realidade.

A chefe do Núcleo de Educação e Promoção à Saúde de Atenção Básica, Adélia Gomes, explica que, na prática, uma mulher que deu entrada em um hospital com sinais de violência é contatada pela rede de apoio, sem que isso implique envolvimento de autoridades de segurança. “É um amparo para proteger e modificar a realidade da vítima, não para punir o agressor”. Segundo ela, o acolhimento a essas mulheres exige um olhar diferenciado e, por isso, a SES promoverá uma oficina no dia 26 de agosto para as equipes dos serviços de referência: “O profissional precisa ter o perfil para identificar os sinais e oferecer suporte. Por isso, a atenção básica dá continuidade a um processo de capacitação que foi iniciado em 2011 pelo Ministério da Saúde e acompanha os serviços em busca de sanar as dificuldades e os empecilhos para que o atendimento às vítimas seja uniforme”.

Adélia Gomes detalha que as mulheres negras ainda são maioria no registro de casos e, por isso, há um olhar diferenciado para essa população: “Em 2019, 78% dos casos notificados foram de mulheres pardas ou negras. Entre janeiro e julho de 2021, essa porcentagem foi de 77%”, afirma.

Outros órgãos, como a Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh), são responsáveis por ajudar a mulher a sair do ciclo de violência. A gerente executiva de equidade de gênero, Joyce Borges, detalha a importância dessa intervenção: “Entendemos que a mulher não sai sozinha desse ciclo. Quando ela adentra a rede, é realizado um trabalho técnico que fornece apoio social, possibilita a autonomia financeira, moradia, segurança e saúde para essa vítima e seus dependentes”, explica. Ela destaca ainda que a maioria das mulheres que sofre feminicídio não teve acesso à rede de apoio, que também oferece apoio psicológico e assistência jurídica.

A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita em delegacias e órgãos especializados, onde a vítima procura amparo e proteção. O “Ligue 180”, central de atendimento à mulher, funciona 24 horas por dia, é gratuito e confidencial. O canal recebe as denúncias e esclarece dúvidas sobre os diferentes tipos de violência aos quais as mulheres estão sujeitas. Para situações de emergência, a recomendação é acionar a Polícia Militar através do número 190; a denúncia também pode ser feita diretamente à Polícia Civil de maneira sigilosa por meio do número 197. O estado disponibiliza ainda o “Disque 123” – o serviço recebe queixas, encaminha, monitora e acompanha a apuração dos casos de violações de direitos humanos.

A campanha nasceu em 2016, idealizada pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), para comemorar os 10 anos da Lei Maria da Penha, reunindo diversos parceiros governamentais e não-governamentais, prevendo ações de mobilização, palestras e rodas de conversa – e desde então vem se fortalecendo e consolidando como uma grande campanha da sociedade no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, que já alcançou um público aproximado de 419.404 pessoas em todo o Estado, de 2016 a 2020.

A Campanha, de forma inédita, produziu material educativo sobre a Lei Maria da Penha direcionado as mulheres com deficiência visual, auditiva e mulheres das etnias guarani e terena, as quais receberam cd’s em áudio com narração em braile, DVD’s de libras para mulheres surdas e cartilhas traduzidas nas línguas indígenas.

A Lei 4.069/2016 também criou o programa “Maria da Penha Vai a Escola” e nos anos seguintes foram incorporados outras ações, como: Maria da Penha vai à Igreja, Maria da Penha vai ao Campo, Maria da Penha vai à Empresa, Maria da Penha vai à Aldeia, Maria da Penha vai ao Quilombo, Maria da Penha vai ao Bairro, Maria da Penha vai à Feira.

No estado de Mato Grosso do Sul, alguns municípios instituíram por Leis Municipais, as suas campanhas “Agosto Lilás”. Água Clara, Aquidauana, Amambai, Anastácio, Aral Moreira, Batayporã, Bonito, Campo Grande, Caracol, Caarapó, Corumbá, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Ivinhema, Japorã, Juti, Ladário, Maracaju, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de MT, Rochedo, Sidrolândia e Três Lagoas, têm leis próprias criando a campanha em âmbito municipal.

Além de conseguir a mobilização no estado de Mato Grosso do Sul, a campanha recebeu adesão de diferentes municípios e estados da federação como: Acre, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Tocantins, Paraná, Santa Catarina, DF, Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná, Ceará, Roraima, Amapá, Amazonas, Espirito Santo, Paraíba, Maranhão, Alagoas, Rio Grande do Norte, Bahia, Rondônia e Sergipe, sendo executada pelos Poderes Legislativo e Judiciário, por diversos órgãos da segurança pública e do sistema de justiça, Universidades, Sindicatos e outros.

Fonte: Governo da Paraíba
(https://paraiba.pb.gov.br/)

“A maior conquista na vida é saber que fomos capazes de superar nós mesmos durante as lutas.”

Graça Bomfim